Laurier negocia em crises diplomáticas para proteger seu império da Tundra.

O Canadá é uma civilização que prospera na Neve e na Tundra. Ele gera mais Turismo usando a melhoria Rinque de Hóquei no Gelo e a unidade Polícia Montada. Sua habilidade diplomática permite que ele influencie o Congresso Mundial. Laurier sempre busca participar de Emergências para acumular Favorecimento Diplomático no Congresso Mundial.

O sétimo primeiro-ministro do Canadá, e o primeiro francófono, é amplamente considerado um dos políticos mais ilustres do país, e seu período de quinze anos como primeiro-ministro permanece o mandato ininterrupto mais longo do país. Um excelente orador e moderado político eficaz, pragmático e conciliador, ele foi essencial para definir não somente um Canadá independente, mas um Canadá reconciliado consigo mesmo no âmbito de uma identidade compartilhada.

Ele nasceu em 20 de novembro de 1841, em Saint-Lin, no Canadá Inferior. Sua educação inicial incluiu uma escola de língua inglesa e uma educação clássica em uma escola secundária católica de língua francesa muito tradicional. Ele foi um aluno excepcional, e entrou para a Faculdade McGill em 1861 para estudar direito. Ele participou das políticas do Parti Rouge tanto como estudante como graduado, e era amplamente respeitado por sua inteligência, honestidade, convicção e discrição.

Cedo em sua vida profissional, Laurier se mudou para Arthabaskaville. Ele entrou para a política local e teve uma ascensão meteórica nos círculos liberais. Foi eleito primeiro-ministro em 1871 em uma plataforma moderada, ganhando uma sólida maioria de votos, mesmo com o desempenho fraco dos liberais naquela eleição. Seu discurso público mais bem recebido como primeiro-ministro novato foi um apelo inflamado por uma melhor representação para a província de Quebec.

Laurier foi fundamental na reorganização e renovação de um partido liberal moribundo, pressionando por um programa de reformas políticas e permanecendo moderado em muitos outros problemas, além de fundar o Parti National (que mais tarde seria integrado ao Partido Liberal). Em 1873, quando o governo de Macdonald renunciou, Laurier participou da eleição em Drummond e Arthabaskaville e venceu. Dois de seus primeiros discursos conquistaram grande aprovação: o primeiro, realizado em francês, descrevia sua lealdade a sua nação, seu partido e os princípios liberais que ele apoiava. O segundo foi uma defesa ardente de Louis Riel.

Louis Riel foi um líder métis (métis são canadenses de descendência mista, tendo ancestrais tanto das Primeiras Nações quando da Europa) que foi eleito ao Parlamento apesar de ter liderado a Rebelião de Red River contra seu próprio governo. Essa rebelião foi o resultado de conflitos entre os métis e as Primeiras Nações de um lado e ondas de colonos anglófonos do outro, na fronteira do Canadá, como resultado direto das políticas canadenses que incentivavam o estabelecimento de anglófonos em detrimento das populações francófonas e indígenas (veja a sessão do Canadá para mais informações, embora um depoimento fiel das causas e consequências dos conflitos exceda o âmbito da Civilopédia). O discurso de Laurier defendendo Riel e criticando sua remoção do Parlamento é uma obra-prima da oratória e do raciocínio jurídico, e proporcionou a ele considerável aprovação e uma reputação como conciliador dentro do Parlamento.

Como liberal francófono, Laurier enfrentou duas fontes principais de oposição política. A primeira era os governos conservadores de Macdonald (e mais tarde, Mackenzie). A segunda foi o clero católico. Nesse ponto da história, a Igreja Católica era decididamente ultramontanista – um movimento definido por sua hostilidade a ordens políticas liberais e sua insistência na hierarquia do clero. E dada a força do catolicismo na identidade dos canadenses francófonos, esse era um forte adversário político. Laurier argumentou que o liberalismo que ele defendia não era hostil ao catolicismo, mas apoiava uma reforma política que fortalecesse instituições e argumentava que a separação de igreja e estado proporcionava ao clero uma maneira de influenciar a política por meio de argumentos e raciocínio, não de ordens. Essa posição, geralmente aceita como razoável no século XXI, era, na época, um novo caminho para dois campos políticos hostis, descrevendo como eles poderiam encontrar um meio termo no domínio político. Laurier melhor articulou sua visão em um discurso em 1877, em Quebec, exatamente quando um representante do Vaticano viajava pelo Canadá com instruções sobre questões políticas para o clero.

A Questão Escolar de Manitoba foi uma crise política que derrubou o governo conservador do Canadá no fim do século XIX. Ela foi uma complicada questão política envolvendo assuntos de instrução e uso de língua francesa e inglesa como oficiais em escolas públicas e religiosas e em poderes provinciais e federais. Em resposta à questão, Laurier fez talvez seu discurso mais famoso – o "Sunny Ways" – no qual ele apelava por negociação e comprometimento. Os liberais canadenses ganharam a eleição de 1896, e Laurier se tornou primeiro-ministro. Ele conseguiu resolver a Questão Escolar de Manitoba, mas só à custa dos direitos da minoria francófona de Manitoba.

Embora os canadenses francófonos formassem a base de seus apoiadores, Laurier estaria disposto a votar contra os interesses deles em sua carreira como primeiro-ministro se acreditasse que isso levaria a um Canadá mais forte, mais independente e unificado. Os canadenses que desejavam laços mais fortes com a Grã-Bretanha nunca acreditaram que ele estivesse próximo o bastante da Coroa; canadenses que queriam um apoio mais forte às causas francófonas nunca sentiram que ele advogava de maneira forte o bastante para eles. Seu governo terminou em 1911, devido a uma falta de apoio para as políticas de comércio com os EUA que ele advogava. Durante seu mandato, as províncias de Alberta e Saskatchewan foram agregadas.

Pelo restante de sua vida, ele foi um membro ativo da oposição, tendo apoiado firmemente o envolvimento do Canadá na Primeira Guerra Mundial (embora fosse ativamente oposto ao serviço obrigatório). Após o Armistício, ele tinha retornado seu foco para restabelecer a união do Canadá, quando morreu em fevereiro de 1919. Seus aliados e inimigos políticos lamentaram sua morte, e milhares foram às ruas de Ottawa em seu funeral.

O legado de Wilfrid Laurier é sua firme crença de que o comprometimento racional é capaz de produzir os resultados mais justos, mesmo entre pessoas com crenças firmes e baseadas em princípios. Dono da moderação de um realista, mas, mesmo assim, com respeito por sua oposição, ele era capaz de argumentar com eloquência veemente pelas causas nas quais acreditava. Historiadores julgam seu mandato de maneira positiva, e crucial à criação de um Canadá moderno e independente.