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Momentos históricos
Wu Zetian
Habilidade exclusiva

Manual de Aprisionamento

Todos os espiões ofensivos operam com 1 nível a mais. Sempre que uma missão de espião ofensiva tiver êxito, você também ganha 50% da Cultura e da Ciência produzidas pela cidade-alvo no turno em questão. Receba um espião grátis (e capacidade extra para um espião) após descobrir Táticas Defensivas.

Sumário
Alguns líderes enfrentarão você frente a frente, mas não Wu Zetian. A especialidade dela é realizar missões de espião ofensivas.
Abordagem detalhada
Sob o comando de Wu Zetian, a China tem como foco desenvolver o próprio império enquanto sabota as civilizações dos oponentes dentro de seus territórios. Os bônus de Espionagem dela concedem um Espião adicional, além de contribuir para missões de espião ofensivas. Quando uma missão de espionagem contra inimigos é bem-sucedida, ela recebe cultura e ciência, avançando nas árvores Cívica e de Tecnologias. Esses ganhos de cultura e ciência são ainda mais úteis ao progredir, pois Eurecas e Inspirações são mais vantajosas com a habilidade chinesa Ciclo de Dinastias. A Vitória Cultural é a mais propícia para Wu Zetian, levando em conta sua facilidade para roubar Grandes Obras e o turismo fornecido pela Grande Muralha.
Contexto Histórico
Primeira e única mulher a ocupar o trono da China, Wu Zetian só chegou onde chegou através de assassinatos, manipulação e estratégias perspicazes. Embora vivesse focada na corte, ela também transformou a política chinesa, conduzindo-a para um sistema mais meritocrático e menos influenciado pelo patrocínio de nobres.

É comum que se chame o século VII de idade das trevas, mas essa é uma perspectiva unicamente europeia. No resto do mundo, essa foi uma época de expansão e interconexão, seja no crescimento do mundo islâmico, na consolidação do império Chola, entre outros. Na China, a dinastia Tang trouxe o ressurgimento de um grande império, que não se via desde a dinastia Han. Mas o império Tang foi muito além, criando uma série de dependências multiétnicas e desenvolvendo as artes que preparariam o terreno para futuros impérios chineses, ainda maiores.

A era Tang foi marcada pela cultura cortesã. Porcelana, chá e todos os lucros da Rota da Seda contribuíram para a prosperidade do império, fazendo de sua capital, Chang'an, a maior cidade do mundo na época. Foram estabelecidos sistemas tributários, embora não do mesmo nível dos futuros sistemas Ming, e também protetorados distantes, como na Índia e no Irã. Mas, acima de tudo, a poesia e as artes alcançaram seu auge durante a dinastia Tang.

A cultura cortesã requer um vilão na corte, e é aí que entra Wu Zetian. A família Wu era de ricos comerciantes de madeira, e assim como em muitas famílias poderosas, era costume enviar uma filha para virar concubina na corte do Imperador Taizong. O imperador faleceu, entretanto, sendo sucedido pelo frágil Gaozong.

Gaozong tinha uma esposa, a Imperatriz Wang, mas dava preferência a uma concubina, Xiao, com quem teve filhos. Wang desejava desviar a atenção de Gaozong da rival e, por isso, começou a promover Wu na corte. O tiro saiu pela culatra. Wu ascendeu, e Wang e Xiao tombaram. O tombo foi tão grande que Wang mandou estrangularem a filha de Wu no berço (segundo outros relatos, Wu matou a própria filha e colocou a culpa em Wang). Após as duas morrerem na obscuridade, Wu alegou que era assombrada por seus espíritos.

Wu foi ganhando cada vez mais influência sobre Gaozong, especialmente conforme a saúde do marido piorava. Seu principal foco eram intrigas no palácio, embora ela também tenha advertido contra a conquista de Goguryeo (norte da Coreia). Ela começou a aconselhá-lo detrás de um biombo, comparecendo a todas as suas reuniões. Após a morte do imperador, quem assumiu o poder foi o filho dela, Li Zhe (o Imperador Zhongzong), que logo favoreceu a família da esposa, em vez de sua mãe. Isso gerou um conflito familiar, entre o governo que funcionava sob a influência de Wu e a autoridade que estava de fato no poder. Wu saiu vitoriosa. Em 684, ela destituiu o próprio filho e colocou em seu lugar o irmão mais novo dele, o mais influenciável Li Dan (Ruizhong).

Durante esse período, Wu exerceu o poder de modo mais escancarado, dando ordens abertamente, até que, em 690, ela se autoproclamou Imperatriz e fundou a própria dinastia, Zhou. Foi a primeira e única mulher a ocupar o trono chinês. Mas à medida que sua saúde começou a se deteriorar nos últimos anos, ela passou a depender cada vez mais de seus conselheiros, especialmente dos dois irmãos, Zhang Yizhi e Zhang Changzong. Junto do poder, veio a ambição, e os dois irmãos começaram a ressentir quaisquer outras conexões ou compromissos de Wu. Enfim, cortesãos rivais conspiraram para matar os irmãos Zhang e, pela primeira vez, Wu não conseguiu deter seus inimigos. Os irmãos Zhang foram mortos e Wu finalmente foi deposta.

Domesticamente, Wu deu início a várias reformas que, ao mesmo tempo em que refletiam suas próprias origens (relativamente) humildes, impunham barreiras a qualquer pessoa que tentasse seguir seus passos. Ela realizou reformas públicas que restringiam apresentações artísticas de mulheres e instituíam limites à moda feminina, mas também abriu concursos administrativos para qualquer pessoa. Além disso, em uma incrível demonstração de poder, ela eliminou ramos inteiros da família imperial, tirando o poder na China de famílias influentes e colocando-o nas mãos de uma burocracia centralizada. O regime de Wu era mantido por sua polícia secreta, o que envolvia ameaças veladas de violência contra todos que a opusessem. Essa violência, contudo, era em grande parte dirigida à corte. Para o povo, o reinado de Wu foi de certa forma glorioso: ela reduziu o exército, promoveu oficiais qualificados e distribuiu muitas terras da realeza a plebeus.

No âmbito internacional, Wu promoveu o budismo, chegando até a se autodeclarar Maitreya, a sucessora de Buda, mas também entrou em confrontos com o Tibete e com tribos turcas ocidentais. Embora o Tibete tenha permanecido independente, o Império Tibetano perdeu territórios que havia conquistado nos anos anteriores. E apesar de Wu ter invadido territórios turcos, as forças nômades ocidentais se mantiveram vitoriosas por muitos séculos.
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Seres humanos não podem ser ressuscitados. É tudo destino. O importante é que aqueles com vida continuem a viver.

Traços

Civilizações

Preferências

Agendas
Intrigas na Corte
Gosta de civilizações que não representam ameaça. Não gosta de civilizações com exércitos fortes ou que tiverem cidades próximas.
Religião
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Seres humanos não podem ser ressuscitados. É tudo destino. O importante é que aqueles com vida continuem a viver.

Traços

Civilizações

Preferências

Agendas
Intrigas na Corte
Gosta de civilizações que não representam ameaça. Não gosta de civilizações com exércitos fortes ou que tiverem cidades próximas.
Religião
Habilidade exclusiva

Manual de Aprisionamento

Todos os espiões ofensivos operam com 1 nível a mais. Sempre que uma missão de espião ofensiva tiver êxito, você também ganha 50% da Cultura e da Ciência produzidas pela cidade-alvo no turno em questão. Receba um espião grátis (e capacidade extra para um espião) após descobrir Táticas Defensivas.

Sumário
Alguns líderes enfrentarão você frente a frente, mas não Wu Zetian. A especialidade dela é realizar missões de espião ofensivas.
Abordagem detalhada
Sob o comando de Wu Zetian, a China tem como foco desenvolver o próprio império enquanto sabota as civilizações dos oponentes dentro de seus territórios. Os bônus de Espionagem dela concedem um Espião adicional, além de contribuir para missões de espião ofensivas. Quando uma missão de espionagem contra inimigos é bem-sucedida, ela recebe cultura e ciência, avançando nas árvores Cívica e de Tecnologias. Esses ganhos de cultura e ciência são ainda mais úteis ao progredir, pois Eurecas e Inspirações são mais vantajosas com a habilidade chinesa Ciclo de Dinastias. A Vitória Cultural é a mais propícia para Wu Zetian, levando em conta sua facilidade para roubar Grandes Obras e o turismo fornecido pela Grande Muralha.
Contexto Histórico
Primeira e única mulher a ocupar o trono da China, Wu Zetian só chegou onde chegou através de assassinatos, manipulação e estratégias perspicazes. Embora vivesse focada na corte, ela também transformou a política chinesa, conduzindo-a para um sistema mais meritocrático e menos influenciado pelo patrocínio de nobres.

É comum que se chame o século VII de idade das trevas, mas essa é uma perspectiva unicamente europeia. No resto do mundo, essa foi uma época de expansão e interconexão, seja no crescimento do mundo islâmico, na consolidação do império Chola, entre outros. Na China, a dinastia Tang trouxe o ressurgimento de um grande império, que não se via desde a dinastia Han. Mas o império Tang foi muito além, criando uma série de dependências multiétnicas e desenvolvendo as artes que preparariam o terreno para futuros impérios chineses, ainda maiores.

A era Tang foi marcada pela cultura cortesã. Porcelana, chá e todos os lucros da Rota da Seda contribuíram para a prosperidade do império, fazendo de sua capital, Chang'an, a maior cidade do mundo na época. Foram estabelecidos sistemas tributários, embora não do mesmo nível dos futuros sistemas Ming, e também protetorados distantes, como na Índia e no Irã. Mas, acima de tudo, a poesia e as artes alcançaram seu auge durante a dinastia Tang.

A cultura cortesã requer um vilão na corte, e é aí que entra Wu Zetian. A família Wu era de ricos comerciantes de madeira, e assim como em muitas famílias poderosas, era costume enviar uma filha para virar concubina na corte do Imperador Taizong. O imperador faleceu, entretanto, sendo sucedido pelo frágil Gaozong.

Gaozong tinha uma esposa, a Imperatriz Wang, mas dava preferência a uma concubina, Xiao, com quem teve filhos. Wang desejava desviar a atenção de Gaozong da rival e, por isso, começou a promover Wu na corte. O tiro saiu pela culatra. Wu ascendeu, e Wang e Xiao tombaram. O tombo foi tão grande que Wang mandou estrangularem a filha de Wu no berço (segundo outros relatos, Wu matou a própria filha e colocou a culpa em Wang). Após as duas morrerem na obscuridade, Wu alegou que era assombrada por seus espíritos.

Wu foi ganhando cada vez mais influência sobre Gaozong, especialmente conforme a saúde do marido piorava. Seu principal foco eram intrigas no palácio, embora ela também tenha advertido contra a conquista de Goguryeo (norte da Coreia). Ela começou a aconselhá-lo detrás de um biombo, comparecendo a todas as suas reuniões. Após a morte do imperador, quem assumiu o poder foi o filho dela, Li Zhe (o Imperador Zhongzong), que logo favoreceu a família da esposa, em vez de sua mãe. Isso gerou um conflito familiar, entre o governo que funcionava sob a influência de Wu e a autoridade que estava de fato no poder. Wu saiu vitoriosa. Em 684, ela destituiu o próprio filho e colocou em seu lugar o irmão mais novo dele, o mais influenciável Li Dan (Ruizhong).

Durante esse período, Wu exerceu o poder de modo mais escancarado, dando ordens abertamente, até que, em 690, ela se autoproclamou Imperatriz e fundou a própria dinastia, Zhou. Foi a primeira e única mulher a ocupar o trono chinês. Mas à medida que sua saúde começou a se deteriorar nos últimos anos, ela passou a depender cada vez mais de seus conselheiros, especialmente dos dois irmãos, Zhang Yizhi e Zhang Changzong. Junto do poder, veio a ambição, e os dois irmãos começaram a ressentir quaisquer outras conexões ou compromissos de Wu. Enfim, cortesãos rivais conspiraram para matar os irmãos Zhang e, pela primeira vez, Wu não conseguiu deter seus inimigos. Os irmãos Zhang foram mortos e Wu finalmente foi deposta.

Domesticamente, Wu deu início a várias reformas que, ao mesmo tempo em que refletiam suas próprias origens (relativamente) humildes, impunham barreiras a qualquer pessoa que tentasse seguir seus passos. Ela realizou reformas públicas que restringiam apresentações artísticas de mulheres e instituíam limites à moda feminina, mas também abriu concursos administrativos para qualquer pessoa. Além disso, em uma incrível demonstração de poder, ela eliminou ramos inteiros da família imperial, tirando o poder na China de famílias influentes e colocando-o nas mãos de uma burocracia centralizada. O regime de Wu era mantido por sua polícia secreta, o que envolvia ameaças veladas de violência contra todos que a opusessem. Essa violência, contudo, era em grande parte dirigida à corte. Para o povo, o reinado de Wu foi de certa forma glorioso: ela reduziu o exército, promoveu oficiais qualificados e distribuiu muitas terras da realeza a plebeus.

No âmbito internacional, Wu promoveu o budismo, chegando até a se autodeclarar Maitreya, a sucessora de Buda, mas também entrou em confrontos com o Tibete e com tribos turcas ocidentais. Embora o Tibete tenha permanecido independente, o Império Tibetano perdeu territórios que havia conquistado nos anos anteriores. E apesar de Wu ter invadido territórios turcos, as forças nômades ocidentais se mantiveram vitoriosas por muitos séculos.