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Civilizações

Líderes

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Catarina de Médici (Magnificência)

Catarina de Médici (Rainha Negra)

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Cleópatra (Ptolemaica)

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Dom Pedro II

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Filipe II

Frederico Barba-Ruiva

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Genghis Khan

Gilgamesh

Gitarja

Gorgo

Guilhermina

Hamurabi

Haroldo Hardrada (Konge)

Haroldo Hardrada (Varangiano)

Hojo Tokimune

Jayavarman VII

John Curtin

Júlio César

Kublai Khan (China)

Kublai Khan (Mongólia)

Lautaro

Luís II

Menelik II

Montezuma

Mvemba a Nzinga

Nader Xá

Nzinga Mbande

Pedro

Péricles

Poundmaker

Qin (Mandato do Céu)

Qin (Unificador)

Rainha Wac-Chanil-Ajaw

Ramsés II

Roberto de Bruce

Saladino (Sultão)

Saladino (Vizir)

Sejong

Seondeok

Shaka

Simón Bolívar

Tamara

Teddy Roosevelt (Alce)

Teddy Roosevelt (Rough Rider)

Teodora

Tokugawa

Tômiris

Trajano

Vitória (Era do Império)

Vitória (Era do Vapor)

Wu Zetian

Yongle

Kublai Khan (Mongólia)
Habilidade exclusiva

Gerege

Um espaço de política econômica extra em qualquer governo. Receba uma Eureca e Inspiração aleatória ao estabelecer um Entreposto comercial na cidade de outra civilização pela primeira vez.

Sumário
Kublai Khan, diferente de seu avô, tem como foco estabelecer rotas comerciais e usar Eurecas e Inspirações de modo a alcançar uma vitória científica.
Abordagem detalhada
Com um espaço de política econômica adicional, Kublai Khan se encontra em uma boa posição para alcançar diferentes tipos de vitória. No entanto, suas rotas comerciais não podem parar, então é preciso ter cuidado ao planejar novas guerras. Kublai está sempre em busca de novos amigos, pois recebe Eurecas e Inspirações ao estabelecer seu primeiro entreposto comercial em uma civilização estrangeira, avanços que podem ajudar a alcançar uma vitória científica ou cultural.
Contexto Histórico
Se havia alguém capaz de expandir e unir o Império Mongol, seria o neto de Genghis Khan. Kublai Khan reinou de 1260 a 1294 d.C. e criou um império que ia da península coreana às fronteiras da atual Bagdá.

Kublai nasceu em 1215 d.C., e foi o quarto filho de Tolui. Na infância, ele já provara ser habilidoso cavaleiro e guerreiro. Ele se juntou ao seu pai em combate e, já na adolescência, ganhara a reputação de guerreiro respeitável. Kublai também tirou um tempo para se educar, especialmente na arte e cultura chinesa, o que o ajudaria mais tarde ao se tornar Imperador Yuan.

Quando seu pai morreu, Kublai vigiou a linha de sucessão. Finalmente, o título de Grande Khan passou para o irmão mais velho de Kublai, Möngke. Inicialmente, ele apoiou o governo de Möngke, e a lealdade lhe rendeu a posição de ilkhan, ou vice-rei. Ele usou esse período para aprender com seu irmão, fazer alianças, reunir conselheiros e servir de guerreiro no campo de batalha quando necessário. Contudo, após a morte do irmão em 1259 d.C., ele foi forçado a disputar o título de Grande Khan com seu irmão caçula, Ariq Böke (que era muito menos paciente do que Kublai havia sido). Apesar da popularidade de Ariq Böke, Kublai conseguiu reunir mais recursos e o apoio de vários príncipes de toda a Ásia Central, dando-lhe a vantagem necessária para garantir o título.

Mas ser "Grande Khan" não bastava. Kublai queria mais. Enxergando o contexto geral, Kublai viu um império dividido, as sobras do legado do seu avô, e buscou uni-lo novamente e expandi-lo ainda mais. Ele se voltou para a China.

O ataque inicial à China durou cinco anos, mas Kublai foi capturando as cidades chinesas de forma constante, começando com Hsiang-yang e Fan-ch'eng, até tomar a capital de Song, Lin-an, em 1276 d.C. Ele foi piedoso e poupou o imperador chinês, que era criança, e a mãe dele, mantendo os dois como prisioneiros políticos em sua corte. Em 1278, Kublai atingiu seu objetivo de declarar-se imperador após derrotar o último príncipe em seu caminho em uma batalha naval decisiva. Com a vitória, ele se tornou o primeiro mongol a governar toda a China. Ele fundou a Dinastia Yuan e foi seu primeiro soberano.

Kublai estrategicamente vestiu os trajes tradicionais dos imperadores chineses. Em vez de impor sua vontade e os costumes mongóis aos novos súditos, ele se introduziu como uma farpa: perceptível, mas sem doer muito. Kublai garantiu, naturalmente, a manutenção do poder mongol, principalmente nos altos escalões do governo, mas não reprimiu os novos súditos. Comerciantes, artesãos, habitantes da Ásia Central e a aristocracia mongol tinham altas posições no novo império. Os chineses Han foram relegados a cidadãos de classe média e baixa e proibidos de assumir cargos oficiais do Estado. Contudo, alguns tinham a permissão de assumir posições administrativas, principalmente os mais instruídos. Ele tolerou outras religiões e promoveu ideais confucianistas, e seu governo se assemelhou mais aos costumes chineses Han do que aos da realeza mongol tradicional.

Kublai fez várias mudanças na economia e nas classes durante seu reinado. Ele promoveu o uso de papel-moeda em transações e incentivou o comércio com o ocidente, aceitando até mesmo missionários ocidentais e mantendo contato direto com o Papa Gregório X. Kublai também conheceu o filho de Niccolò Polo, Marco. Marco Polo elogiou Kublai em seus diários, e os dois foram muito próximos durante ao menos dezessete anos. Comerciantes e artistas receberam isenção fiscal no novo regime, em parte porque Kublai apreciava a porcelana chinesa. A economia cresceu sob a tutela de Kublai devido à capacidade mongol de controlar e proteger as valiosas rotas comerciais.

No geral, Kublai teve boa recepção e era visto como um imperador benevolente, mas nem todos concordavam com ele ou com suas políticas. Os cidadãos chineses Han não gostaram nada da nova estrutura de classes e dos impostos maiores. O primo de Kublai, Kaidu, foi uma constante ameaça em seu reinado. Porém, ele nunca conseguiu destronar o Grande Khan e Imperador.

Em seu reinado, Kublai buscou expandir mais seu império, que já era vasto. Algumas regiões se submeteram rápido, enquanto outras resistiram, às vezes, ao que parecia, mais por sorte do que por habilidade na batalha. Ele tentou invadir o Japão duas vezes, mas as invasões falharam devido à superior marinha japonesa ou tempestades oportunas — chamadas kamikaze, ou "vento divino".

O produtivo reinado de Kublai terminou após trinta e quatro anos, quando ele morreu em 1294. A perda de sua esposa (favorita) e de seu filho mais velho o levaram à depressão, embora ele tenha chegado aos setenta e nove anos.
icon_leader_default
Estabeleçam relações amigáveis entre si de agora em diante. Para nós, todos os países são uma grande família.

Traços

Civilizações
icon_civilization_mongolia
Mongólia

Preferências

Agendas
Pax Mongolica
Gosta de civilizações com um exército poderoso e alta produção de ouro por turno. Não gosta de civilizações com exército fraco ou baixa arrecadação.
Religião
icon_religion_buddhism
Budismo
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Estabeleçam relações amigáveis entre si de agora em diante. Para nós, todos os países são uma grande família.

Traços

Civilizações
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Mongólia

Preferências

Agendas
Pax Mongolica
Gosta de civilizações com um exército poderoso e alta produção de ouro por turno. Não gosta de civilizações com exército fraco ou baixa arrecadação.
Religião
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Budismo
Habilidade exclusiva

Gerege

Um espaço de política econômica extra em qualquer governo. Receba uma Eureca e Inspiração aleatória ao estabelecer um Entreposto comercial na cidade de outra civilização pela primeira vez.

Sumário
Kublai Khan, diferente de seu avô, tem como foco estabelecer rotas comerciais e usar Eurecas e Inspirações de modo a alcançar uma vitória científica.
Abordagem detalhada
Com um espaço de política econômica adicional, Kublai Khan se encontra em uma boa posição para alcançar diferentes tipos de vitória. No entanto, suas rotas comerciais não podem parar, então é preciso ter cuidado ao planejar novas guerras. Kublai está sempre em busca de novos amigos, pois recebe Eurecas e Inspirações ao estabelecer seu primeiro entreposto comercial em uma civilização estrangeira, avanços que podem ajudar a alcançar uma vitória científica ou cultural.
Contexto Histórico
Se havia alguém capaz de expandir e unir o Império Mongol, seria o neto de Genghis Khan. Kublai Khan reinou de 1260 a 1294 d.C. e criou um império que ia da península coreana às fronteiras da atual Bagdá.

Kublai nasceu em 1215 d.C., e foi o quarto filho de Tolui. Na infância, ele já provara ser habilidoso cavaleiro e guerreiro. Ele se juntou ao seu pai em combate e, já na adolescência, ganhara a reputação de guerreiro respeitável. Kublai também tirou um tempo para se educar, especialmente na arte e cultura chinesa, o que o ajudaria mais tarde ao se tornar Imperador Yuan.

Quando seu pai morreu, Kublai vigiou a linha de sucessão. Finalmente, o título de Grande Khan passou para o irmão mais velho de Kublai, Möngke. Inicialmente, ele apoiou o governo de Möngke, e a lealdade lhe rendeu a posição de ilkhan, ou vice-rei. Ele usou esse período para aprender com seu irmão, fazer alianças, reunir conselheiros e servir de guerreiro no campo de batalha quando necessário. Contudo, após a morte do irmão em 1259 d.C., ele foi forçado a disputar o título de Grande Khan com seu irmão caçula, Ariq Böke (que era muito menos paciente do que Kublai havia sido). Apesar da popularidade de Ariq Böke, Kublai conseguiu reunir mais recursos e o apoio de vários príncipes de toda a Ásia Central, dando-lhe a vantagem necessária para garantir o título.

Mas ser "Grande Khan" não bastava. Kublai queria mais. Enxergando o contexto geral, Kublai viu um império dividido, as sobras do legado do seu avô, e buscou uni-lo novamente e expandi-lo ainda mais. Ele se voltou para a China.

O ataque inicial à China durou cinco anos, mas Kublai foi capturando as cidades chinesas de forma constante, começando com Hsiang-yang e Fan-ch'eng, até tomar a capital de Song, Lin-an, em 1276 d.C. Ele foi piedoso e poupou o imperador chinês, que era criança, e a mãe dele, mantendo os dois como prisioneiros políticos em sua corte. Em 1278, Kublai atingiu seu objetivo de declarar-se imperador após derrotar o último príncipe em seu caminho em uma batalha naval decisiva. Com a vitória, ele se tornou o primeiro mongol a governar toda a China. Ele fundou a Dinastia Yuan e foi seu primeiro soberano.

Kublai estrategicamente vestiu os trajes tradicionais dos imperadores chineses. Em vez de impor sua vontade e os costumes mongóis aos novos súditos, ele se introduziu como uma farpa: perceptível, mas sem doer muito. Kublai garantiu, naturalmente, a manutenção do poder mongol, principalmente nos altos escalões do governo, mas não reprimiu os novos súditos. Comerciantes, artesãos, habitantes da Ásia Central e a aristocracia mongol tinham altas posições no novo império. Os chineses Han foram relegados a cidadãos de classe média e baixa e proibidos de assumir cargos oficiais do Estado. Contudo, alguns tinham a permissão de assumir posições administrativas, principalmente os mais instruídos. Ele tolerou outras religiões e promoveu ideais confucianistas, e seu governo se assemelhou mais aos costumes chineses Han do que aos da realeza mongol tradicional.

Kublai fez várias mudanças na economia e nas classes durante seu reinado. Ele promoveu o uso de papel-moeda em transações e incentivou o comércio com o ocidente, aceitando até mesmo missionários ocidentais e mantendo contato direto com o Papa Gregório X. Kublai também conheceu o filho de Niccolò Polo, Marco. Marco Polo elogiou Kublai em seus diários, e os dois foram muito próximos durante ao menos dezessete anos. Comerciantes e artistas receberam isenção fiscal no novo regime, em parte porque Kublai apreciava a porcelana chinesa. A economia cresceu sob a tutela de Kublai devido à capacidade mongol de controlar e proteger as valiosas rotas comerciais.

No geral, Kublai teve boa recepção e era visto como um imperador benevolente, mas nem todos concordavam com ele ou com suas políticas. Os cidadãos chineses Han não gostaram nada da nova estrutura de classes e dos impostos maiores. O primo de Kublai, Kaidu, foi uma constante ameaça em seu reinado. Porém, ele nunca conseguiu destronar o Grande Khan e Imperador.

Em seu reinado, Kublai buscou expandir mais seu império, que já era vasto. Algumas regiões se submeteram rápido, enquanto outras resistiram, às vezes, ao que parecia, mais por sorte do que por habilidade na batalha. Ele tentou invadir o Japão duas vezes, mas as invasões falharam devido à superior marinha japonesa ou tempestades oportunas — chamadas kamikaze, ou "vento divino".

O produtivo reinado de Kublai terminou após trinta e quatro anos, quando ele morreu em 1294. A perda de sua esposa (favorita) e de seu filho mais velho o levaram à depressão, embora ele tenha chegado aos setenta e nove anos.
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