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Momentos históricos

Civilizações

Líderes

Introdução

Abraham Lincoln

Alexandre

Amanitore

Ambiórix

Basílio II

Bà Triệu

Catarina de Médici (Magnificência)

Catarina de Médici (Rainha Negra)

Chandragupta

Ciro

Cleópatra (Egípcia)

Cleópatra (Ptolemaica)

Dom João III

Dom Pedro II

Edviges

Elizabeth I

Filipe II

Frederico Barba-Ruiva

Gandhi

Genghis Khan

Gilgamesh

Gitarja

Gorgo

Guilhermina

Hamurabi

Haroldo Hardrada (Konge)

Haroldo Hardrada (Varangiano)

Hojo Tokimune

Jayavarman VII

John Curtin

Júlio César

Kublai Khan (China)

Kublai Khan (Mongólia)

Lautaro

Luís II

Menelik II

Montezuma

Mvemba a Nzinga

Nader Xá

Nzinga Mbande

Pedro

Péricles

Poundmaker

Qin (Mandato do Céu)

Qin (Unificador)

Rainha Wac-Chanil-Ajaw

Ramsés II

Roberto de Bruce

Saladino (Sultão)

Saladino (Vizir)

Sejong

Seondeok

Shaka

Simón Bolívar

Tamara

Teddy Roosevelt (Alce)

Teddy Roosevelt (Rough Rider)

Teodora

Tokugawa

Tômiris

Trajano

Vitória (Era do Império)

Vitória (Era do Vapor)

Wu Zetian

Yongle

Sejong
Habilidade exclusiva

Hangul

Ao concluir a primeira Tecnologia de uma nova Era, receba cultura igual ao dobro do seu ganho de ciência por turno.

Sumário
Ciência! A Coreia é geralmente dominante em qualquer jogo quando se trata de ciência, mas, quando liderada por Sejong, a ciência se transforma em cultura.
Abordagem detalhada
No começo de qualquer partida de ciência, a trajetória deve ser iniciada com Escrita e o desbloqueio do Campus e da Biblioteca. O mesmo vale para Sejong, embora em seu caso o distrito exclusivo de Seowon seja ainda mais forte que o Campus. A habilidade Três Reinos confere ainda mais ciência quando você coloca o distrito de Seowon adjacente às Minas. Esses poderosos bônus de ciência transformam-se em cultura toda vez que você avança para a era seguinte com Sejong. A Coreia é uma civilização predominantemente voltada para uma Vitória Científica.
Contexto Histórico
A Dinastia Joseon da Coreia foi uma das maiores e mais duradouras dinastias coreanas. Sejong, do mesmo modo, foi possivelmente o mais famoso e produtivo dos governantes do império, o que pode ser percebido pela construção da infraestrutura, ciência e vida artística de Joseon.

A Dinastia Joseon da Coreia (1392–1897) surgiu junto a Ming. No caos das guerras sucessórias dos Ming contra a dinastia Yuan, dominada pelos mongóis, guerras semelhantes ocorreram na Coreia, conforme os Ming em ascensão convocavam os aliados coreanos para derrubar as regiões da península ocupadas pelos Yuan. Percebendo a fragilidade de ambas as posições chinesas nessa época, o general encarregado se revoltou e tomou o poder para si, escolhendo Joseon como o nome do seu reino, e tendo recebido o nome póstumo de Taejo. Como esperado, isso levou a mais agitações na região, o que só teria fim com a sucessão do filho de Taejong, Sejong (1418-1450).

O domínio de Sejong foi profundamente influenciado pelo confucionismo, o que não é surpreendente considerando a ênfase de Confúcio em governos sábios e estáveis. Para isso, Sejong implementou fomentos escolares para estudantes confucionistas e, de modo mais significativo, patrocinou acadêmicos estatais na criação de um novo alfabeto: o hangul. Ideogramas chineses eram usados até então para escrever palavras coreanas, mas sua escrita não correspondia ao idioma coreano (visto que o coreano, como o japonês, havia sido influenciado pela escrita chinesa, embora com fonemas e conjugações que não poderiam ser apreendidos pelo sistema de escrita chinês, voltado para os ideogramas). Essa medida foi controversa, posto que os estudiosos mais conservadores achavam que a adoção desse alfabeto levaria a um declínio na educação e compreensão da língua; contudo, ele se arraigou e ainda é usado nos dias de hoje.

Em outras questões menos positivas, o reinado de Sejong viu a supressão do islamismo e do budismo na Coreia: o primeiro havia estado presente em pequenos números desde o contato abássida no século IX, e o último sempre teve importância, embora se chocasse com as ideias confucionistas. O budismo dava ênfase ao desapego e iluminação individual, enquanto que o confucionismo enfatizava a responsabilidade familiar e a prestação de serviços ao Estado.

Como parte da ênfase nessa educação, Sejong encomendou estudos científicos, mais notoriamente envolvendo mentalidades estratégicas, o desenvolvimento de armas de fogo e textos agrícolas. Ele se mostrou tolerante com os tributos dos fazendeiros e implementou até mesmo licença-maternidade para os nobi coreanos, isto é, aqueles que se vendiam como escravos para quitar dívidas. Outras conquistas significativas incluíram moedas padronizadas e o Salão de Notáveis, uma coleção das conquistas culturais e científicas do reino. Além do alfabeto hangul, nele havia a máquina de imprensa, um pluviômetro e outras invenções mundanas mas inovadoras.

Nas relações internacionais, Joseon foi um Estado tributário dos Ming, o que foi surpreendente dada sua origem revolucionária; ainda assim, os Ming não estavam em condições de guardar rancor. Como tributário, o Estado enviava um pagamento para Pequim a fim de receber proteção de ameaças externas. Isso gerava o efeito secundário de promover a paz entre esses tributários, de forma que a Coreia de Joseon e o Japão de Ashikaga mantinham uma boa relação e reconheciam sua situação mútua, embora isso viesse a entrar em colapso dois séculos depois quando o Japão rompeu com os Ming e caiu nas disputas domésticas do período Sengoku.

Sejong era agressivo com aqueles que não pertenciam ao sistema tributário. Joseon enfrentou os Estados de Manchu ao norte (os mesmos que depois formariam o centro da Dinastia Qing da China) e os piratas japoneses que operavam de Tsushima, uma ilha distante da costa oeste do Japão que havia sido alvo de uma invasão mongol que fracassou na geração anterior, na época uma terra fronteiriça e sem lei. A influência de Sejong e os astuciosos acordos comerciais com o clã So local garantiram a interrupção dos ataques.

Sejong morreu de causas naturais em 1450 e, embora a sucessão real fosse motivo de disputas, a infraestrutura que ele construiu formou as bases de uma sociedade coreana estável e próspera, consolidando sua persistência.
icon_leader_default
Como uma postura de esgrima benfeita ou uma discussão sensata, a vida acadêmica deve ser estável e equilibrada.

Traços

Civilizações
icon_civilization_korea
Coreia

Preferências

Agendas
Neoconfucionismo
Amigável com civilizações atrasadas que têm pouca ciência e cultura. Não gosta de civilizações que estão à sua frente em ciência e cultura.
Religião
icon_religion_confucianism
Confucionismo
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Como uma postura de esgrima benfeita ou uma discussão sensata, a vida acadêmica deve ser estável e equilibrada.

Traços

Civilizações
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Coreia

Preferências

Agendas
Neoconfucionismo
Amigável com civilizações atrasadas que têm pouca ciência e cultura. Não gosta de civilizações que estão à sua frente em ciência e cultura.
Religião
icon_religion_confucianism
Confucionismo
Habilidade exclusiva

Hangul

Ao concluir a primeira Tecnologia de uma nova Era, receba cultura igual ao dobro do seu ganho de ciência por turno.

Sumário
Ciência! A Coreia é geralmente dominante em qualquer jogo quando se trata de ciência, mas, quando liderada por Sejong, a ciência se transforma em cultura.
Abordagem detalhada
No começo de qualquer partida de ciência, a trajetória deve ser iniciada com Escrita e o desbloqueio do Campus e da Biblioteca. O mesmo vale para Sejong, embora em seu caso o distrito exclusivo de Seowon seja ainda mais forte que o Campus. A habilidade Três Reinos confere ainda mais ciência quando você coloca o distrito de Seowon adjacente às Minas. Esses poderosos bônus de ciência transformam-se em cultura toda vez que você avança para a era seguinte com Sejong. A Coreia é uma civilização predominantemente voltada para uma Vitória Científica.
Contexto Histórico
A Dinastia Joseon da Coreia foi uma das maiores e mais duradouras dinastias coreanas. Sejong, do mesmo modo, foi possivelmente o mais famoso e produtivo dos governantes do império, o que pode ser percebido pela construção da infraestrutura, ciência e vida artística de Joseon.

A Dinastia Joseon da Coreia (1392–1897) surgiu junto a Ming. No caos das guerras sucessórias dos Ming contra a dinastia Yuan, dominada pelos mongóis, guerras semelhantes ocorreram na Coreia, conforme os Ming em ascensão convocavam os aliados coreanos para derrubar as regiões da península ocupadas pelos Yuan. Percebendo a fragilidade de ambas as posições chinesas nessa época, o general encarregado se revoltou e tomou o poder para si, escolhendo Joseon como o nome do seu reino, e tendo recebido o nome póstumo de Taejo. Como esperado, isso levou a mais agitações na região, o que só teria fim com a sucessão do filho de Taejong, Sejong (1418-1450).

O domínio de Sejong foi profundamente influenciado pelo confucionismo, o que não é surpreendente considerando a ênfase de Confúcio em governos sábios e estáveis. Para isso, Sejong implementou fomentos escolares para estudantes confucionistas e, de modo mais significativo, patrocinou acadêmicos estatais na criação de um novo alfabeto: o hangul. Ideogramas chineses eram usados até então para escrever palavras coreanas, mas sua escrita não correspondia ao idioma coreano (visto que o coreano, como o japonês, havia sido influenciado pela escrita chinesa, embora com fonemas e conjugações que não poderiam ser apreendidos pelo sistema de escrita chinês, voltado para os ideogramas). Essa medida foi controversa, posto que os estudiosos mais conservadores achavam que a adoção desse alfabeto levaria a um declínio na educação e compreensão da língua; contudo, ele se arraigou e ainda é usado nos dias de hoje.

Em outras questões menos positivas, o reinado de Sejong viu a supressão do islamismo e do budismo na Coreia: o primeiro havia estado presente em pequenos números desde o contato abássida no século IX, e o último sempre teve importância, embora se chocasse com as ideias confucionistas. O budismo dava ênfase ao desapego e iluminação individual, enquanto que o confucionismo enfatizava a responsabilidade familiar e a prestação de serviços ao Estado.

Como parte da ênfase nessa educação, Sejong encomendou estudos científicos, mais notoriamente envolvendo mentalidades estratégicas, o desenvolvimento de armas de fogo e textos agrícolas. Ele se mostrou tolerante com os tributos dos fazendeiros e implementou até mesmo licença-maternidade para os nobi coreanos, isto é, aqueles que se vendiam como escravos para quitar dívidas. Outras conquistas significativas incluíram moedas padronizadas e o Salão de Notáveis, uma coleção das conquistas culturais e científicas do reino. Além do alfabeto hangul, nele havia a máquina de imprensa, um pluviômetro e outras invenções mundanas mas inovadoras.

Nas relações internacionais, Joseon foi um Estado tributário dos Ming, o que foi surpreendente dada sua origem revolucionária; ainda assim, os Ming não estavam em condições de guardar rancor. Como tributário, o Estado enviava um pagamento para Pequim a fim de receber proteção de ameaças externas. Isso gerava o efeito secundário de promover a paz entre esses tributários, de forma que a Coreia de Joseon e o Japão de Ashikaga mantinham uma boa relação e reconheciam sua situação mútua, embora isso viesse a entrar em colapso dois séculos depois quando o Japão rompeu com os Ming e caiu nas disputas domésticas do período Sengoku.

Sejong era agressivo com aqueles que não pertenciam ao sistema tributário. Joseon enfrentou os Estados de Manchu ao norte (os mesmos que depois formariam o centro da Dinastia Qing da China) e os piratas japoneses que operavam de Tsushima, uma ilha distante da costa oeste do Japão que havia sido alvo de uma invasão mongol que fracassou na geração anterior, na época uma terra fronteiriça e sem lei. A influência de Sejong e os astuciosos acordos comerciais com o clã So local garantiram a interrupção dos ataques.

Sejong morreu de causas naturais em 1450 e, embora a sucessão real fosse motivo de disputas, a infraestrutura que ele construiu formou as bases de uma sociedade coreana estável e próspera, consolidando sua persistência.
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