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Civilizações

Líderes

Introdução

Abraham Lincoln

Alexandre

Amanitore

Ambiórix

Basílio II

Bà Triệu

Catarina de Médici (Magnificência)

Catarina de Médici (Rainha Negra)

Chandragupta

Ciro

Cleópatra (Egípcia)

Cleópatra (Ptolemaica)

Dom João III

Dom Pedro II

Edviges

Elizabeth I

Filipe II

Frederico Barba-Ruiva

Gandhi

Genghis Khan

Gilgamesh

Gitarja

Gorgo

Guilhermina

Hamurabi

Haroldo Hardrada (Konge)

Haroldo Hardrada (Varangiano)

Hojo Tokimune

Jayavarman VII

John Curtin

Júlio César

Kublai Khan (China)

Kublai Khan (Mongólia)

Lautaro

Luís II

Menelik II

Montezuma

Mvemba a Nzinga

Nader Xá

Nzinga Mbande

Pedro

Péricles

Poundmaker

Qin (Mandato do Céu)

Qin (Unificador)

Rainha Wac-Chanil-Ajaw

Ramsés II

Roberto de Bruce

Saladino (Sultão)

Saladino (Vizir)

Sejong

Seondeok

Shaka

Simón Bolívar

Tamara

Teddy Roosevelt (Alce)

Teddy Roosevelt (Rough Rider)

Teodora

Tokugawa

Tômiris

Trajano

Vitória (Era do Império)

Vitória (Era do Vapor)

Wu Zetian

Yongle

Bà Triệu
Habilidade exclusiva

Espantar os Agressores

+5 de força de combate para unidades que estiverem lutando em painéis de Floresta Tropical, Pântano ou Bosque. +1 de movimento se elas começarem o turno ali. Esses bônus são dobrados se o painel for território seu.

Sumário
Bà Triệu usa seus bônus de movimento das unidades e distritos Thành mais baratos como defesas efetivas enquanto acumula cultura, ou como base para buscar uma vitória por Dominação.
Abordagem detalhada
O Vietnã é uma civilização difícil de conquistar. Enquanto as unidades de outras civilizações ficam encalhadas em terrenos acidentados, as unidades militares de Bà Triệu ganham bônus de movimento e defesa em pântanos, bosques e florestas tropicais, lhe dando uma clara vantagem ao lutar nessas regiões. Além disso, ela pode construir distritos Thành sem o típico requerimento de população, o que oferece mais uma camada de defesa ao seu território e cultura adicional. Embora os distritos especializados de Bà Triệu – sem incluir o Thành, que, diferente do Acampamento, não é um distrito especializado – sejam limitados a bosques, florestas tropicais e pântanos, seus construtores podem plantar florestas mais cedo, liberando painéis para novos distritos. O Vietnã é uma civilização defensiva altamente eficaz, bem encaminhada para buscar uma vitória militar ou cultural.
Contexto Histórico
O Vietnã tem uma longa história de guerras contra pretensos conquistadores. Alguns dos líderes dessas lutas são vistos como heróis, ou mesmo divindades locais. Uma das primeiras se chamava Triệu.

No início do século III d.C., o norte do Vietnã foi ocupado pelo reino de Wu, um dos três reinos chineses que lutavam pelo poder em todo o continente. Certamente era uma situação tensa: os Wu já estavam nervosos e agitados com sua ocupação do que viam como "sul bárbaro", e as constantes revoltas de independência vietnamitas. Talvez ainda estivesse na memória chinesa a experiência da dinastia Han e da revolta das irmãs Trưng mais de um século antes — certamente os vietnamitas ainda não haviam esquecido. E, nesse ambiente, numa província à época chamada Cửu Chân, perto da atual Hanói, surgiu uma mulher admirável. Bà Triệu ("Senhora Triệu", também chamada Triệu Thị Trinh, embora seu nome original seja desconhecido) enfrentou não só a ocupação chinesa, mas também as próprias expectativas que a sociedade tinha dela. Ela supostamente disse: "Eu gostaria de montar em tempestades, matar as orcas em mar aberto, expulsar os agressores estrangeiros, reconquistar o país, romper os grilhões da servidão e jamais ser concubina de qualquer homem".

O início da sua vida foi repleto de perdas, opressão e maus-tratos. Ela virou órfã e foi criada pelo irmão e pela cunhada, que não gostou da ideia de ter mais uma boca para alimentar. A vida era difícil no Vietnã naquela época, mas Triệu decidiu que isso não ficaria assim.

Quando Triệu completou dezenove anos, ela deixou seu lar abusivo e assassinou a cunhada. Fugiu para uma montanha próxima e começou a se preparar para a guerra, noite e dia, por meses a fio. Ela estava furiosa: com seu passado, com a opressão que as mulheres sofriam e com o modo de vida esperado das mulheres à época, e buscou uma forma de acabar com essas injustiças. Começaram a correr rumores sobre uma guerreira poderosa nas montanhas que preparava uma rebelião contra os chineses, e os guerreiros acorreram a Triệu. Esses rumores fizeram o irmão dela (que não parecia se importar que a esposa morrera — o que diz muito sobre a cunhada de Triệu...) subir a montanha, onde ele implorou que ela desistisse da luta. Triệu não foi convencida, e acabou persuadindo o irmão a se unir a ela e ao seu exército de mil guerreiros.

Em 248, Bà Triệu atacou. Ela lutou em mais de trinta batalhas, usando táticas de guerrilha contra uma força de ocupação mais poderosa, o que seria tema recorrente na história vietnamita. A princípio, os chineses a subestimaram por ser mulher, mas, com o tempo, ela se tornou uma figura terrível, quase mítica. Diziam que ela tinha quase três metros de altura e lutava montada num elefante, bradando como um sino de templo. Ela usava uma armadura dourada brilhante, ou, em outras ocasiões, um manto dourado (ocultando, segundo um relato, seios de um metro de comprimento, que ela jogava por sobre os ombros ao cavalgar), e levava uma espada em cada mão. O que assustava mais era sua beleza e seu temperamento impetuoso. Sua destreza no campo de batalha e seu uniforme lhe renderam o título de "A General do Manto Dourado".

Lu Yin, o general encarregado de acabar com a revolta de Triệu, estava ficando cansado de ser humilhado não só por alguém jovem, mas também por uma mulher. A dinastia Wu intensificou o conflito, levando cada vez mais tropas até o Vietnã, até que a resistência doméstica de Triệu não conseguiu mais aguentar. Seus exércitos definharam, e, após meses de lutas renhidas, ela acabou sendo derrotada. Contudo, em vez de se deixar capturar pelo inimigo, ela escolheu morrer e supostamente se afogou num rio, aos vinte e poucos anos de idade.

Os imperadores vietnamitas posteriores homenagearam Bà Triệu não só como heroína nacional, mas como deusa.
icon_leader_default
Só quero montar no vento e caminhar nas ondas, matar as grandes baleias do mar oriental, abrir fronteiras e salvar o povo do afogamento.

Traços

Civilizações
icon_civilization_unknown
Vietnã

Preferências

Agendas
Defensora da Nação
Gosta de civilizações que não declararam guerra a ela. Não gosta de civilizações que declararam guerra a ela; sua opinião sobre elas vai ficando mais negativa a cada turno em que a guerra continua, e essa opinião negativa se mantém assim.
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Só quero montar no vento e caminhar nas ondas, matar as grandes baleias do mar oriental, abrir fronteiras e salvar o povo do afogamento.

Traços

Civilizações
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Vietnã

Preferências

Agendas
Defensora da Nação
Gosta de civilizações que não declararam guerra a ela. Não gosta de civilizações que declararam guerra a ela; sua opinião sobre elas vai ficando mais negativa a cada turno em que a guerra continua, e essa opinião negativa se mantém assim.
Habilidade exclusiva

Espantar os Agressores

+5 de força de combate para unidades que estiverem lutando em painéis de Floresta Tropical, Pântano ou Bosque. +1 de movimento se elas começarem o turno ali. Esses bônus são dobrados se o painel for território seu.

Sumário
Bà Triệu usa seus bônus de movimento das unidades e distritos Thành mais baratos como defesas efetivas enquanto acumula cultura, ou como base para buscar uma vitória por Dominação.
Abordagem detalhada
O Vietnã é uma civilização difícil de conquistar. Enquanto as unidades de outras civilizações ficam encalhadas em terrenos acidentados, as unidades militares de Bà Triệu ganham bônus de movimento e defesa em pântanos, bosques e florestas tropicais, lhe dando uma clara vantagem ao lutar nessas regiões. Além disso, ela pode construir distritos Thành sem o típico requerimento de população, o que oferece mais uma camada de defesa ao seu território e cultura adicional. Embora os distritos especializados de Bà Triệu – sem incluir o Thành, que, diferente do Acampamento, não é um distrito especializado – sejam limitados a bosques, florestas tropicais e pântanos, seus construtores podem plantar florestas mais cedo, liberando painéis para novos distritos. O Vietnã é uma civilização defensiva altamente eficaz, bem encaminhada para buscar uma vitória militar ou cultural.
Contexto Histórico
O Vietnã tem uma longa história de guerras contra pretensos conquistadores. Alguns dos líderes dessas lutas são vistos como heróis, ou mesmo divindades locais. Uma das primeiras se chamava Triệu.

No início do século III d.C., o norte do Vietnã foi ocupado pelo reino de Wu, um dos três reinos chineses que lutavam pelo poder em todo o continente. Certamente era uma situação tensa: os Wu já estavam nervosos e agitados com sua ocupação do que viam como "sul bárbaro", e as constantes revoltas de independência vietnamitas. Talvez ainda estivesse na memória chinesa a experiência da dinastia Han e da revolta das irmãs Trưng mais de um século antes — certamente os vietnamitas ainda não haviam esquecido. E, nesse ambiente, numa província à época chamada Cửu Chân, perto da atual Hanói, surgiu uma mulher admirável. Bà Triệu ("Senhora Triệu", também chamada Triệu Thị Trinh, embora seu nome original seja desconhecido) enfrentou não só a ocupação chinesa, mas também as próprias expectativas que a sociedade tinha dela. Ela supostamente disse: "Eu gostaria de montar em tempestades, matar as orcas em mar aberto, expulsar os agressores estrangeiros, reconquistar o país, romper os grilhões da servidão e jamais ser concubina de qualquer homem".

O início da sua vida foi repleto de perdas, opressão e maus-tratos. Ela virou órfã e foi criada pelo irmão e pela cunhada, que não gostou da ideia de ter mais uma boca para alimentar. A vida era difícil no Vietnã naquela época, mas Triệu decidiu que isso não ficaria assim.

Quando Triệu completou dezenove anos, ela deixou seu lar abusivo e assassinou a cunhada. Fugiu para uma montanha próxima e começou a se preparar para a guerra, noite e dia, por meses a fio. Ela estava furiosa: com seu passado, com a opressão que as mulheres sofriam e com o modo de vida esperado das mulheres à época, e buscou uma forma de acabar com essas injustiças. Começaram a correr rumores sobre uma guerreira poderosa nas montanhas que preparava uma rebelião contra os chineses, e os guerreiros acorreram a Triệu. Esses rumores fizeram o irmão dela (que não parecia se importar que a esposa morrera — o que diz muito sobre a cunhada de Triệu...) subir a montanha, onde ele implorou que ela desistisse da luta. Triệu não foi convencida, e acabou persuadindo o irmão a se unir a ela e ao seu exército de mil guerreiros.

Em 248, Bà Triệu atacou. Ela lutou em mais de trinta batalhas, usando táticas de guerrilha contra uma força de ocupação mais poderosa, o que seria tema recorrente na história vietnamita. A princípio, os chineses a subestimaram por ser mulher, mas, com o tempo, ela se tornou uma figura terrível, quase mítica. Diziam que ela tinha quase três metros de altura e lutava montada num elefante, bradando como um sino de templo. Ela usava uma armadura dourada brilhante, ou, em outras ocasiões, um manto dourado (ocultando, segundo um relato, seios de um metro de comprimento, que ela jogava por sobre os ombros ao cavalgar), e levava uma espada em cada mão. O que assustava mais era sua beleza e seu temperamento impetuoso. Sua destreza no campo de batalha e seu uniforme lhe renderam o título de "A General do Manto Dourado".

Lu Yin, o general encarregado de acabar com a revolta de Triệu, estava ficando cansado de ser humilhado não só por alguém jovem, mas também por uma mulher. A dinastia Wu intensificou o conflito, levando cada vez mais tropas até o Vietnã, até que a resistência doméstica de Triệu não conseguiu mais aguentar. Seus exércitos definharam, e, após meses de lutas renhidas, ela acabou sendo derrotada. Contudo, em vez de se deixar capturar pelo inimigo, ela escolheu morrer e supostamente se afogou num rio, aos vinte e poucos anos de idade.

Os imperadores vietnamitas posteriores homenagearam Bà Triệu não só como heroína nacional, mas como deusa.
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