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Civilizações

Líderes

Introdução

Abraham Lincoln

Alexandre

Amanitore

Ambiórix

Basílio II

Bà Triệu

Catarina de Médici (Magnificência)

Catarina de Médici (Rainha Negra)

Chandragupta

Ciro

Cleópatra (Egípcia)

Cleópatra (Ptolemaica)

Dom João III

Dom Pedro II

Edviges

Elizabeth I

Filipe II

Frederico Barba-Ruiva

Gandhi

Genghis Khan

Gilgamesh

Gitarja

Gorgo

Guilhermina

Hamurabi

Haroldo Hardrada (Konge)

Haroldo Hardrada (Varangiano)

Hojo Tokimune

Jayavarman VII

John Curtin

Júlio César

Kublai Khan (China)

Kublai Khan (Mongólia)

Lautaro

Luís II

Menelik II

Montezuma

Mvemba a Nzinga

Nader Xá

Nzinga Mbande

Pedro

Péricles

Poundmaker

Qin (Mandato do Céu)

Qin (Unificador)

Rainha Wac-Chanil-Ajaw

Ramsés II

Roberto de Bruce

Saladino (Sultão)

Saladino (Vizir)

Sejong

Seondeok

Shaka

Simón Bolívar

Tamara

Teddy Roosevelt (Alce)

Teddy Roosevelt (Rough Rider)

Teodora

Tokugawa

Tômiris

Trajano

Vitória (Era do Império)

Vitória (Era do Vapor)

Wu Zetian

Yongle

Nzinga Mbande
Habilidade exclusiva

Rainha de Ndongo e Matamba

Cidades recebem +10% de ganhos se estiverem no mesmo continente da sua Capital (incluindo sua própria Capital), e -15% se estiverem em outro continente.

Sumário
Permanecer em seu continente original é o segredo para o sucesso com Nzinga Mbande.
Abordagem detalhada
O Congo de Nzinga Mbande almeja ser o poder predominante de seu continente original. Os ganhos adicionais em sua terra com a habilidade Nkisi a deixam bem posicionada para uma Vitória Cultural. Seu Ngao Mbeba ajuda a conquistar qualquer civilização que entra em seu continente original, enquanto que o Mbanza ajuda suas cidades a crescerem e prosperarem.
Contexto Histórico
Importante figura no movimento de independência angolana e dos primórdios do colonialismo na África, Nzinga Mbande lutou para estabelecer sua própria voz (e um reino para governar), transitando entre vários reinos e colocando os poderes europeus uns contra os outros nesse percurso.

Os portugueses chegaram ao Congo na década de 1480. Lá descobriram que havia o Reino do Congo, uma monarquia que estava no poder desde o século XIV. Os missionários estabeleceram escolas e desenvolveram práticas religiosas sincréticas no reino; dentro de dez anos, chegaram a batizar o rei. Mas a escravidão foi uma questão mais complicada. Os congoleses há muito a praticavam, trazendo presos para a capital proveniente de guerras e invasões, forçando-os a ali se estabelecer e trabalhar. Quando os portugueses criaram as plantações em São Tomé, o Congo ofereceu um acordo comercial exclusivo para fornecer escravizados. Com o tempo, o Congo e Portugal forjaram uma frágil aliança.

O problema foi que os portugueses não respeitavam o monopólio do Congo sobre o trabalho escravo, e Alfonso, Mvemba a Nzinga, insistiu para que o acordo fosse rompido. Cabe observar que Mvemba não defendia o fim da escravidão ou protestava contra a agressão imperial, mas pregava somente que os portugueses não estavam aderindo aos termos do acordo firmado. Essa questão levou Portugal a montar acampamentos em reinos vizinhos, tanto como campos de treinamento quanto de invasão.

Uma geração mais tarde, áreas da fronteira do Congo que uma vez haviam sido alvejadas por escravagistas agora eram parceiras em potencial. Ndongo foi uma delas. Em 1590, ela estava em estado de guerra contra os portugueses e seus aliados congoleses, sofrendo também ataques de um bando particularmente feroz de mercenários conhecidos como Imbangala. Como a guerra começou a azedar, um nobre organizou um golpe de estado, derrubando vários membros da corte real, incluindo Nzinga, que fugiu para o reino próximo de Matamba. Mas o novo líder de Ndongo precisava de suas conexões e argúcia política, convocando-a para negociar com os portugueses.

E aí foi onde Nzinga se destacou. Ela desafiava deliberadamente as regras portuguesas. Negava-se a assumir o papel submisso que a atribuíam nas negociações, vestia-se com finos trajes locais e se apresentava como uma rainha, não como uma súdita. Quando os portugueses a pediam para sentar no chão, ela fazia com que seu ajudante se tornasse sua cadeira. Ela mantinha a questão do batismo a seu favor, usando-o como oferta nas negociações. Por fim, ela alcançou a paz.

Mas a paz não durou. Os Imbangala queriam mais territórios e provocavam tanto portugueses quando ndongos, inflamando a guerra. Conforme a crise foi se intensificando em sua terra, o rei de Ndongo morreu e Nzinga, com sua ampla rede de aliados políticos e estratégicos, tentou tomar o controle. Os portugueses, lembrando-se de seus atrevimentos, não cogitavam reconhecê-la e exigiam que ela jurasse obediência ao rei marionete que escolhessem. Ela se recusou e escapou para se juntar aos rebeldes, os próprios Imbangala. Ela casou com alguém do grupo e reconstruiu suas forças à moda altamente militarizada de seu novo povo. Com isso, ela varreu a área e tomou o controle de Matamba, mas não de Ndongo. Com essa vantagem estratégica, ela estabeleceu relações independentes com os comerciantes holandeses, com quem trocava escravizados como salvaguarda financeira da resistência, e formou uma aliança com holandeses e congoleses contra os portugueses.

A guerra se prolongou. Os holandeses foram expulsos pelos portugueses mas, ao mesmo tempo, Portugal entrou em guerra contra a Espanha. Em 1656, após anos de luta, os dois inimigos firmaram um tratado de paz: Portugal recebeu boa parte da costa, enquanto que Nzinga ganhou o monopólio do comércio de escravizados. Os europeus só tentaram se infiltrar rumo ao interior muitos anos depois.

Ela hoje é lembrada como uma força contra os portugueses, especialmente nas representações da Guerra Civil Angolana.
icon_leader_default
Arrisque tudo e veja aonde o destino te leva.

Traços

Civilizações
icon_civilization_kongo
Congo

Preferências

Agendas
Descolonização
Gosta de civilizações em continentes onde ela não tem cidades. Não gosta de civilizações que tiverem cidades no continente natal dela.
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Traços

Civilizações
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Congo

Preferências

Agendas
Descolonização
Gosta de civilizações em continentes onde ela não tem cidades. Não gosta de civilizações que tiverem cidades no continente natal dela.
Habilidade exclusiva

Rainha de Ndongo e Matamba

Cidades recebem +10% de ganhos se estiverem no mesmo continente da sua Capital (incluindo sua própria Capital), e -15% se estiverem em outro continente.

Sumário
Permanecer em seu continente original é o segredo para o sucesso com Nzinga Mbande.
Abordagem detalhada
O Congo de Nzinga Mbande almeja ser o poder predominante de seu continente original. Os ganhos adicionais em sua terra com a habilidade Nkisi a deixam bem posicionada para uma Vitória Cultural. Seu Ngao Mbeba ajuda a conquistar qualquer civilização que entra em seu continente original, enquanto que o Mbanza ajuda suas cidades a crescerem e prosperarem.
Contexto Histórico
Importante figura no movimento de independência angolana e dos primórdios do colonialismo na África, Nzinga Mbande lutou para estabelecer sua própria voz (e um reino para governar), transitando entre vários reinos e colocando os poderes europeus uns contra os outros nesse percurso.

Os portugueses chegaram ao Congo na década de 1480. Lá descobriram que havia o Reino do Congo, uma monarquia que estava no poder desde o século XIV. Os missionários estabeleceram escolas e desenvolveram práticas religiosas sincréticas no reino; dentro de dez anos, chegaram a batizar o rei. Mas a escravidão foi uma questão mais complicada. Os congoleses há muito a praticavam, trazendo presos para a capital proveniente de guerras e invasões, forçando-os a ali se estabelecer e trabalhar. Quando os portugueses criaram as plantações em São Tomé, o Congo ofereceu um acordo comercial exclusivo para fornecer escravizados. Com o tempo, o Congo e Portugal forjaram uma frágil aliança.

O problema foi que os portugueses não respeitavam o monopólio do Congo sobre o trabalho escravo, e Alfonso, Mvemba a Nzinga, insistiu para que o acordo fosse rompido. Cabe observar que Mvemba não defendia o fim da escravidão ou protestava contra a agressão imperial, mas pregava somente que os portugueses não estavam aderindo aos termos do acordo firmado. Essa questão levou Portugal a montar acampamentos em reinos vizinhos, tanto como campos de treinamento quanto de invasão.

Uma geração mais tarde, áreas da fronteira do Congo que uma vez haviam sido alvejadas por escravagistas agora eram parceiras em potencial. Ndongo foi uma delas. Em 1590, ela estava em estado de guerra contra os portugueses e seus aliados congoleses, sofrendo também ataques de um bando particularmente feroz de mercenários conhecidos como Imbangala. Como a guerra começou a azedar, um nobre organizou um golpe de estado, derrubando vários membros da corte real, incluindo Nzinga, que fugiu para o reino próximo de Matamba. Mas o novo líder de Ndongo precisava de suas conexões e argúcia política, convocando-a para negociar com os portugueses.

E aí foi onde Nzinga se destacou. Ela desafiava deliberadamente as regras portuguesas. Negava-se a assumir o papel submisso que a atribuíam nas negociações, vestia-se com finos trajes locais e se apresentava como uma rainha, não como uma súdita. Quando os portugueses a pediam para sentar no chão, ela fazia com que seu ajudante se tornasse sua cadeira. Ela mantinha a questão do batismo a seu favor, usando-o como oferta nas negociações. Por fim, ela alcançou a paz.

Mas a paz não durou. Os Imbangala queriam mais territórios e provocavam tanto portugueses quando ndongos, inflamando a guerra. Conforme a crise foi se intensificando em sua terra, o rei de Ndongo morreu e Nzinga, com sua ampla rede de aliados políticos e estratégicos, tentou tomar o controle. Os portugueses, lembrando-se de seus atrevimentos, não cogitavam reconhecê-la e exigiam que ela jurasse obediência ao rei marionete que escolhessem. Ela se recusou e escapou para se juntar aos rebeldes, os próprios Imbangala. Ela casou com alguém do grupo e reconstruiu suas forças à moda altamente militarizada de seu novo povo. Com isso, ela varreu a área e tomou o controle de Matamba, mas não de Ndongo. Com essa vantagem estratégica, ela estabeleceu relações independentes com os comerciantes holandeses, com quem trocava escravizados como salvaguarda financeira da resistência, e formou uma aliança com holandeses e congoleses contra os portugueses.

A guerra se prolongou. Os holandeses foram expulsos pelos portugueses mas, ao mesmo tempo, Portugal entrou em guerra contra a Espanha. Em 1656, após anos de luta, os dois inimigos firmaram um tratado de paz: Portugal recebeu boa parte da costa, enquanto que Nzinga ganhou o monopólio do comércio de escravizados. Os europeus só tentaram se infiltrar rumo ao interior muitos anos depois.

Ela hoje é lembrada como uma força contra os portugueses, especialmente nas representações da Guerra Civil Angolana.
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