Conceitos
Civilizações/Líderes
Cidades-Estados
Distritos
Edificações
Maravilhas e projetos
Unidades
Promoções da unidade
Grandes Personalidades
Tecnologias
Cívicos
Governos e políticas
Religiões
Terrenos e características
Recursos
Melhorias e rotas
Governadores
Momentos históricos

Civilizações

Líderes

Introdução

Abraham Lincoln

Alexandre

Amanitore

Ambiórix

Basílio II

Bà Triệu

Catarina de Médici (Magnificência)

Catarina de Médici (Rainha Negra)

Chandragupta

Ciro

Cleópatra (Egípcia)

Cleópatra (Ptolemaica)

Dom João III

Dom Pedro II

Edviges

Elizabeth I

Filipe II

Frederico Barba-Ruiva

Gandhi

Genghis Khan

Gilgamesh

Gitarja

Gorgo

Guilhermina

Hamurabi

Haroldo Hardrada (Konge)

Haroldo Hardrada (Varangiano)

Hojo Tokimune

Jayavarman VII

John Curtin

Júlio César

Kublai Khan (China)

Kublai Khan (Mongólia)

Lautaro

Luís II

Menelik II

Montezuma

Mvemba a Nzinga

Nader Xá

Nzinga Mbande

Pedro

Péricles

Poundmaker

Qin (Mandato do Céu)

Qin (Unificador)

Rainha Wac-Chanil-Ajaw

Ramsés II

Roberto de Bruce

Saladino (Sultão)

Saladino (Vizir)

Sejong

Seondeok

Shaka

Simón Bolívar

Tamara

Teddy Roosevelt (Alce)

Teddy Roosevelt (Rough Rider)

Teodora

Tokugawa

Tômiris

Trajano

Vitória (Era do Império)

Vitória (Era do Vapor)

Wu Zetian

Yongle

Dom João III
Habilidade exclusiva

Porta do Cerco

Todas as unidades recebem +1 de visão. +1 de capacidade de rota comercial ao conhecer uma civilização. Sem fronteiras com todas as cidades-estados.

Sumário
Portugal busca explorar o mapa para preparar um império comercial marítimo, aproveitando suas vantagens em recursos litorâneos e exploração náutica.
Abordagem detalhada
Para vencer, Portugal precisará construir vastas redes de comércio e explorar os painéis litorâneos. Lembre-se de que, para Portugal, as rotas comerciais internacionais são limitadas às que passam por água. Portanto, João deve construir suas cidades ao longo da costa para aumentar ao máximo o potencial de locais de comércio. Além disso, as cidades costeiras podem aproveitar todos os benefícios da Escola de Navegação, recebendo produção extra para unidades navais, ciência extra para painéis de costa e de lago e pontos de Grande Almirante extras. Portugal deve explorar o mapa desde o início para encontrar locais futuros para sua infraestrutura exclusiva, a Feitoria, construída pela unidade Nau, exclusiva de Portugal. Portugal pode usar seus lucros no comércio para qualquer tipo de vitória. Mas fique longe de guerras: os negócios nos portos não podem parar!
Contexto Histórico
Dom João III, chamado "o Colonizador" (ou, mais cordialmente, "o Piedoso"), foi o Rei de Portugal e Algarves de 1521 a 1556. Era o filho mais velho do Rei Manuel I e de Maria de Aragão. Desde o berço, a família lhe deu uma educação de excelência: ele tinha tutores que lhe ensinaram astronomia, astrologia, teologia, direito e humanidades; aos doze anos, deram-lhe uma casa (uma casa portuguesa, com certeza) para administrar. Com alguns anos de experiência prática, ele começou a auxiliar o pai nos deveres monárquicos de verdade.

João iria se casar aos dezesseis anos com uma prima, Leonor da Áustria, mas o pai dele, Manuel, decidiu que queria se casar com ela. João ficou ofendido e incomodado com isso tudo, o que era compreensível. Contudo, após subir ao trono, em 1521, ele casou-se estrategicamente com Catarina da Áustria, que por acaso era a irmã mais nova da ex-noiva dele, Leonor.

Desventurado no amor, ele se entregou à religião. Notavelmente, João apoiou abordagens humanistas à religião, como a Companhia de Jesus — os jesuítas. Algo não tão nobre no reinado de João foi a chegada da Inquisição a Portugal, tendo o resultado esperado de reprimir a liberdade de investigação (mas também garantindo que Portugal não teria nenhum movimento protestante). A Inquisição foi criada para punir o que a igreja considerava problemático ou blasfemo, incluindo tudo que envolvesse feitiçaria, bigamia (lembre-se do contemporâneo de João na Inglaterra, Henrique VIII, e seus conflitos com a igreja devido à sua vida amorosa conturbada), literatura contrária à igreja e perversões sexuais. Com permissão do Papa, João nomeou seu irmão, Cardeal Henrique, como Grande Inquisidor e instituiu sucursais nos territórios portugueses. A Inquisição espalhou sua influência em outras partes da cultura e do cotidiano em Portugal. Por essas decisões, João ganhou o epíteto "o Piedoso".

No lugar de conquistas bélicas, João muitas vezes usava a diplomacia e engendrava casamentos vantajosos. Sua irmã Isabel se casou com Carlos V, Rei da Espanha e Imperador Romano-Germânico, e ele ofereceu a mão de sua filha Maria Manuela ao Rei Filipe II da Espanha. Seu filho, o Príncipe João Manuel, casou-se com Joana de Espanha, e o filho deles viria a ser o Rei Sebastião I. A tendência já deve estar clara: Portugal buscava ser um aliado próximo, mas independente, na Península Ibérica.

João considerava o vasto império português ineficiente, atolado em dívidas e corrupção. A princípio, ele tentou remendar os problemas indicando novos governadores, pensando que um pessoal melhor traria resultados melhores, mas era um problema sistêmico. E às vezes os governadores "demitidos" simplesmente não arredavam pé.

O verdadeiro impacto do reinado de João foi na expansão das redes de comércio. Portugal estabeleceu postos de comércio fortificados (feitorias) em Mombaça, Moçambique e outras partes da África, e Portugal adquiriu Timor e as Ilhas Molucas no Sudeste Asiático, Goa e Sri Lanka no Sudeste Asiático e um entreposto comercial em Nagasaki e Macau, no Leste Asiático. Além disso, o Brasil se tornaria uma importante colônia durante o reino de João. Essas redes transportariam especiarias, açúcar, ouro, fragrâncias e seda pelo mundo. João também se envolveu em coisas menos nobres, como o tráfico de escravizados, levando o rei congolês Mvemba a Nzinga a escrever para João uma carta contundente sobre as atividades dos vendedores de escravos.

No final do reinado de João, ele teve problemas para nomear um herdeiro. Dos nove filhos que ele teve com Catarina, somente dois sobreviveram à infância, e ambos morreram antes do pai. O trono acabou sendo deixado para o neto, Sebastião, quando o rei morreu em 1557.
icon_leader_default
Eu sou Dom João, por graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar, em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc.

Traços

Civilizações
icon_civilization_unknown
Portugal

Preferências

Agendas
Legado do Navegador
Aprecia civilizações que exploram o mundo e não gosta daquelas que ficam perto de suas fronteiras.
Religião
icon_religion_catholicism
Catolicismo
icon_leader_default
Eu sou Dom João, por graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar, em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc.

Traços

Civilizações
icon_civilization_unknown
Portugal

Preferências

Agendas
Legado do Navegador
Aprecia civilizações que exploram o mundo e não gosta daquelas que ficam perto de suas fronteiras.
Religião
icon_religion_catholicism
Catolicismo
Habilidade exclusiva

Porta do Cerco

Todas as unidades recebem +1 de visão. +1 de capacidade de rota comercial ao conhecer uma civilização. Sem fronteiras com todas as cidades-estados.

Sumário
Portugal busca explorar o mapa para preparar um império comercial marítimo, aproveitando suas vantagens em recursos litorâneos e exploração náutica.
Abordagem detalhada
Para vencer, Portugal precisará construir vastas redes de comércio e explorar os painéis litorâneos. Lembre-se de que, para Portugal, as rotas comerciais internacionais são limitadas às que passam por água. Portanto, João deve construir suas cidades ao longo da costa para aumentar ao máximo o potencial de locais de comércio. Além disso, as cidades costeiras podem aproveitar todos os benefícios da Escola de Navegação, recebendo produção extra para unidades navais, ciência extra para painéis de costa e de lago e pontos de Grande Almirante extras. Portugal deve explorar o mapa desde o início para encontrar locais futuros para sua infraestrutura exclusiva, a Feitoria, construída pela unidade Nau, exclusiva de Portugal. Portugal pode usar seus lucros no comércio para qualquer tipo de vitória. Mas fique longe de guerras: os negócios nos portos não podem parar!
Contexto Histórico
Dom João III, chamado "o Colonizador" (ou, mais cordialmente, "o Piedoso"), foi o Rei de Portugal e Algarves de 1521 a 1556. Era o filho mais velho do Rei Manuel I e de Maria de Aragão. Desde o berço, a família lhe deu uma educação de excelência: ele tinha tutores que lhe ensinaram astronomia, astrologia, teologia, direito e humanidades; aos doze anos, deram-lhe uma casa (uma casa portuguesa, com certeza) para administrar. Com alguns anos de experiência prática, ele começou a auxiliar o pai nos deveres monárquicos de verdade.

João iria se casar aos dezesseis anos com uma prima, Leonor da Áustria, mas o pai dele, Manuel, decidiu que queria se casar com ela. João ficou ofendido e incomodado com isso tudo, o que era compreensível. Contudo, após subir ao trono, em 1521, ele casou-se estrategicamente com Catarina da Áustria, que por acaso era a irmã mais nova da ex-noiva dele, Leonor.

Desventurado no amor, ele se entregou à religião. Notavelmente, João apoiou abordagens humanistas à religião, como a Companhia de Jesus — os jesuítas. Algo não tão nobre no reinado de João foi a chegada da Inquisição a Portugal, tendo o resultado esperado de reprimir a liberdade de investigação (mas também garantindo que Portugal não teria nenhum movimento protestante). A Inquisição foi criada para punir o que a igreja considerava problemático ou blasfemo, incluindo tudo que envolvesse feitiçaria, bigamia (lembre-se do contemporâneo de João na Inglaterra, Henrique VIII, e seus conflitos com a igreja devido à sua vida amorosa conturbada), literatura contrária à igreja e perversões sexuais. Com permissão do Papa, João nomeou seu irmão, Cardeal Henrique, como Grande Inquisidor e instituiu sucursais nos territórios portugueses. A Inquisição espalhou sua influência em outras partes da cultura e do cotidiano em Portugal. Por essas decisões, João ganhou o epíteto "o Piedoso".

No lugar de conquistas bélicas, João muitas vezes usava a diplomacia e engendrava casamentos vantajosos. Sua irmã Isabel se casou com Carlos V, Rei da Espanha e Imperador Romano-Germânico, e ele ofereceu a mão de sua filha Maria Manuela ao Rei Filipe II da Espanha. Seu filho, o Príncipe João Manuel, casou-se com Joana de Espanha, e o filho deles viria a ser o Rei Sebastião I. A tendência já deve estar clara: Portugal buscava ser um aliado próximo, mas independente, na Península Ibérica.

João considerava o vasto império português ineficiente, atolado em dívidas e corrupção. A princípio, ele tentou remendar os problemas indicando novos governadores, pensando que um pessoal melhor traria resultados melhores, mas era um problema sistêmico. E às vezes os governadores "demitidos" simplesmente não arredavam pé.

O verdadeiro impacto do reinado de João foi na expansão das redes de comércio. Portugal estabeleceu postos de comércio fortificados (feitorias) em Mombaça, Moçambique e outras partes da África, e Portugal adquiriu Timor e as Ilhas Molucas no Sudeste Asiático, Goa e Sri Lanka no Sudeste Asiático e um entreposto comercial em Nagasaki e Macau, no Leste Asiático. Além disso, o Brasil se tornaria uma importante colônia durante o reino de João. Essas redes transportariam especiarias, açúcar, ouro, fragrâncias e seda pelo mundo. João também se envolveu em coisas menos nobres, como o tráfico de escravizados, levando o rei congolês Mvemba a Nzinga a escrever para João uma carta contundente sobre as atividades dos vendedores de escravos.

No final do reinado de João, ele teve problemas para nomear um herdeiro. Dos nove filhos que ele teve com Catarina, somente dois sobreviveram à infância, e ambos morreram antes do pai. O trono acabou sendo deixado para o neto, Sebastião, quando o rei morreu em 1557.
Idioma
Selecionar regras
Get it on App StoreGet it on Google Play
Direito autoralPolítica de Privacidade