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Suméria

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Líderes

Império Otomano
Habilidade exclusiva

Grande Bombardeio Turco

+50% de produção para unidades de cerco. Todas as unidades de cerco ganham +5 de força de combate contra defesas de distritos. Cidades conquistadas não perdem população. Cidades que não foram fundadas por Otomanos ganham +1 de serviço e +4 de lealdade por turno.

Contexto Histórico
Por mais de seis séculos, o Império Otomano controlou os caminhos de Europa, Ásia e África, chegando a governar um enorme império que se estendia da Pérsia às fronteiras da Hungria e Polônia, passando pelo Oriente Médio e o norte da África. Ascendendo ao poder em um vácuo deixado pelas invasões mongóis e a devastação da Peste Negra, os otomanos permaneceram um império até após a Primeira Guerra Mundial. Durante esse período, eles foram fundamentais para os eventos políticos da Europa e do Oriente Próximo, liderando um império turbulento, multiétnico, multilíngue e multirreligioso.

O Império Otomano foi fundado por guerreiros islâmicos lutando em serviço dos persas seljúcidas contra os bizantinos. Esse povo seminômade da Ásia Central se estabeleceu em Anatólia, e depois que o Império Mongol deixou de lado os seljúcidas, Osmã I fundou a dinastia otomana, originalmente governando uma pequena porção de Anatólia nas proximidades de Bursa. Era uma posição precária, cercada de soberanos turcomenos de um lado e os ainda formidáveis bizantinos do outro. Mas a Ásia Central estava em um estado de instabilidade política e cultural como resultado das invasões mongóis, e os otomanos tiveram sucesso em atrair pessoas dispostas a lutar pela expansão de seu território à custa dos bizantinos.

Os otomanos tomaram partes dos territórios controlados pelos bizantinos nos Bálcãs e na atual Turquia. Da mesma forma, eles foram capazes de obter ganhos militares e políticos à custa das potências islâmicas rivais, como os seljúcidas e turcomenos, chegando a controlar a maior parte da Europa ao sul do Danúbio. O sultão Maomé II conquistou a Constantinopla em 1453, marcando o fim dos bizantinos e a última ligação com o Império Romano. Os sultões Selim I e Solimão I levaram o império ao seu auge de dominância territorial, acrescentando o Egito, o Levante, o norte da África, a Mesopotâmia e a Europa até a Hungria, a Comunidade Polaco-Lituana e a Rússia.

O reinado de Solimão é visto como o ponto alto do Império Otomano, uma era de ouro marcada por conquistas militares, reformas políticas e jurídicas, construções monumentais e financiamento das artes e ofícios. A vida no Império Otomano era regida por uma complexa mistura de códigos seculares, jurisprudência islâmica, costumes regionais e classes sociais e hierarquias. Os soldados janízaros eram um exemplo ilustrativo dessa mistura de práticas. Originalmente, eles eram garotos nascidos cristãos que eram concedidos ao estado otomano como imposto ou tributo, convertidos ao islã e criados na rígida vida marcial de um soldado. A vida dos janízaros seguia leis e disciplina rígidas. Eles não podiam se casar ou possuir propriedades significativas, sendo intensamente leais e considerados a infantaria de elite do império.

O Império Otomano foi parte integral da estratégia política de guerras e alianças da Europa por séculos, às vezes aliando-se a várias nações e às vezes lutando contra elas. Mesmo em nações que não temiam de fato uma invasão otomana, havia um respeito saudável pelo poder militar e econômico do império. Durante a maior parte do Renascimento e o início do período industrial, havia um conflito contínuo entre os otomanos islâmicos e os europeus cristãos, com ambos os lados optando por enfatizar as diferenças religiosas durante os períodos de conflito, enquanto minimizavam essas diferenças durante os períodos de paz.

Um período de lento declínio seguiu o reinado de Solimão, uma vez que os sultões subsequentes eram incapazes de empregar a mesma eficiência na arte de administrar diretamente como soberanos. Reveses militares se seguiram, como a derrota naval em Lepanto em 1591. Mesmo assim, o império provou-se resistente o bastante para persistir por séculos, e os exércitos otomanos cercaram Viena diversas vezes, com a última, em 1683, representando a última vez que a Europa viu-se seriamente ameaçada pela expansão do império.

A Primeira Guerra Mundial marcou a queda do Império Otomano. Os otomanos apoiaram as Potências Centrais contra a Entente, o que se provou desastroso para a nação. Instituições antigas não foram reformadas o suficiente para permitir a recuperação política. O crescente nacionalismo turco e movimentos pela independência em todo o império o fragmentaram ainda mais. Os Jovens Turcos, sob Mustafa Kemal, criaram uma república turca em 1920, com o controle dos territórios otomanos restantes sendo dividido entre os vitoriosos.

O Império Otomano foi notável por muitas qualidades: suas conquistas militares, sua unificação bem-sucedida de grande parte do mundo islâmico sob uma única entidade política e as qualidades de suas artes e arquitetura. Erguendo-se depois da peste e de um mundo despedaçado por invasões no meio do caminho entre três continentes, suas instituições eram duráveis e flexíveis para enfrentar séculos de desafios.
PortraitSquare
icon_civilization_ottoman

Traços

Líderes
icon_leader_suleiman
Solimão (Kanuni)
icon_leader_default
Solimão (Muhteşem)
Unidades especiais
icon_unit_ottoman_barbary_corsair
Corsário Bárbaro
Infraestrutura especial
icon_building_grand_bazaar
Grande Bazar

Dados sociais e geográficos

Localização
Ásia
Tamanho
Aproximadamente 5,2 milhões de quilômetros quadrados (2 milhões de milhas quadradas)
População
Aproximadamente 35 milhões de pessoas em seu auge.
Capital
Istambul
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Traços

Líderes
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Solimão (Muhteşem)
Unidades especiais
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Corsário Bárbaro
Infraestrutura especial
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Grande Bazar

Dados sociais e geográficos

Localização
Ásia
Tamanho
Aproximadamente 5,2 milhões de quilômetros quadrados (2 milhões de milhas quadradas)
População
Aproximadamente 35 milhões de pessoas em seu auge.
Capital
Istambul
Habilidade exclusiva

Grande Bombardeio Turco

+50% de produção para unidades de cerco. Todas as unidades de cerco ganham +5 de força de combate contra defesas de distritos. Cidades conquistadas não perdem população. Cidades que não foram fundadas por Otomanos ganham +1 de serviço e +4 de lealdade por turno.

Contexto Histórico
Por mais de seis séculos, o Império Otomano controlou os caminhos de Europa, Ásia e África, chegando a governar um enorme império que se estendia da Pérsia às fronteiras da Hungria e Polônia, passando pelo Oriente Médio e o norte da África. Ascendendo ao poder em um vácuo deixado pelas invasões mongóis e a devastação da Peste Negra, os otomanos permaneceram um império até após a Primeira Guerra Mundial. Durante esse período, eles foram fundamentais para os eventos políticos da Europa e do Oriente Próximo, liderando um império turbulento, multiétnico, multilíngue e multirreligioso.

O Império Otomano foi fundado por guerreiros islâmicos lutando em serviço dos persas seljúcidas contra os bizantinos. Esse povo seminômade da Ásia Central se estabeleceu em Anatólia, e depois que o Império Mongol deixou de lado os seljúcidas, Osmã I fundou a dinastia otomana, originalmente governando uma pequena porção de Anatólia nas proximidades de Bursa. Era uma posição precária, cercada de soberanos turcomenos de um lado e os ainda formidáveis bizantinos do outro. Mas a Ásia Central estava em um estado de instabilidade política e cultural como resultado das invasões mongóis, e os otomanos tiveram sucesso em atrair pessoas dispostas a lutar pela expansão de seu território à custa dos bizantinos.

Os otomanos tomaram partes dos territórios controlados pelos bizantinos nos Bálcãs e na atual Turquia. Da mesma forma, eles foram capazes de obter ganhos militares e políticos à custa das potências islâmicas rivais, como os seljúcidas e turcomenos, chegando a controlar a maior parte da Europa ao sul do Danúbio. O sultão Maomé II conquistou a Constantinopla em 1453, marcando o fim dos bizantinos e a última ligação com o Império Romano. Os sultões Selim I e Solimão I levaram o império ao seu auge de dominância territorial, acrescentando o Egito, o Levante, o norte da África, a Mesopotâmia e a Europa até a Hungria, a Comunidade Polaco-Lituana e a Rússia.

O reinado de Solimão é visto como o ponto alto do Império Otomano, uma era de ouro marcada por conquistas militares, reformas políticas e jurídicas, construções monumentais e financiamento das artes e ofícios. A vida no Império Otomano era regida por uma complexa mistura de códigos seculares, jurisprudência islâmica, costumes regionais e classes sociais e hierarquias. Os soldados janízaros eram um exemplo ilustrativo dessa mistura de práticas. Originalmente, eles eram garotos nascidos cristãos que eram concedidos ao estado otomano como imposto ou tributo, convertidos ao islã e criados na rígida vida marcial de um soldado. A vida dos janízaros seguia leis e disciplina rígidas. Eles não podiam se casar ou possuir propriedades significativas, sendo intensamente leais e considerados a infantaria de elite do império.

O Império Otomano foi parte integral da estratégia política de guerras e alianças da Europa por séculos, às vezes aliando-se a várias nações e às vezes lutando contra elas. Mesmo em nações que não temiam de fato uma invasão otomana, havia um respeito saudável pelo poder militar e econômico do império. Durante a maior parte do Renascimento e o início do período industrial, havia um conflito contínuo entre os otomanos islâmicos e os europeus cristãos, com ambos os lados optando por enfatizar as diferenças religiosas durante os períodos de conflito, enquanto minimizavam essas diferenças durante os períodos de paz.

Um período de lento declínio seguiu o reinado de Solimão, uma vez que os sultões subsequentes eram incapazes de empregar a mesma eficiência na arte de administrar diretamente como soberanos. Reveses militares se seguiram, como a derrota naval em Lepanto em 1591. Mesmo assim, o império provou-se resistente o bastante para persistir por séculos, e os exércitos otomanos cercaram Viena diversas vezes, com a última, em 1683, representando a última vez que a Europa viu-se seriamente ameaçada pela expansão do império.

A Primeira Guerra Mundial marcou a queda do Império Otomano. Os otomanos apoiaram as Potências Centrais contra a Entente, o que se provou desastroso para a nação. Instituições antigas não foram reformadas o suficiente para permitir a recuperação política. O crescente nacionalismo turco e movimentos pela independência em todo o império o fragmentaram ainda mais. Os Jovens Turcos, sob Mustafa Kemal, criaram uma república turca em 1920, com o controle dos territórios otomanos restantes sendo dividido entre os vitoriosos.

O Império Otomano foi notável por muitas qualidades: suas conquistas militares, sua unificação bem-sucedida de grande parte do mundo islâmico sob uma única entidade política e as qualidades de suas artes e arquitetura. Erguendo-se depois da peste e de um mundo despedaçado por invasões no meio do caminho entre três continentes, suas instituições eram duráveis e flexíveis para enfrentar séculos de desafios.
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