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Os limites (plural de "limes") delineavam as fronteiras fortificadas do Império Romano, assinaladas por cidades fortificadas e postos avançados. A Muralha de Adriano era muitas vezes chamada de Limes Britannicus. Ao leste, encarando o deserto, tinha-se o Limes Arabicus. Também havia o Limes Germanicus, Limes Alutanus, e por aí vai. As bases militares dos limites eram designadas como castra (fortalezas das legiões) e castella (bases protegidas por auxiliares, geralmente infantarias nativas locais). Apesar do império sempre olhar por sua defesa, o período entre 40 e 280 d.C. foi o ponto alto da construção dos limites. Escritores romanos da época descreviam os limites como um tipo de fronteira sagrada a qual pessoas civilizadas não atravessavam.